domingo, 7 de março de 2010

Relatório do Dia

. Periodo de experimentos, pois bem, nessas férias resolvi observar o que se passa pela mente dos meus pais, e com isso, saber o que eles esperam de mim. Tirei proveito da minha timidez misturado com o temperamento agradável, para somente observar e ser ouvinte, sim, mas isso sem expressar opinião alguma.

. O destino desse dever é simples e daqui a pouco será desvendado a resposta.

. Ao longo dos anos, desde que nascemos até uma certa fase na vida, vamos aprendendo com os nossos pais muito e mais um pouco, esse “mais um pouco” nem percebemos que aprendemos com eles, e tão pouco os pais imaginariam que extraíssimos algo do tipo, do costume, da vivência, e assim em diante. Por exemplo: minha mãe diz que sou muito ancioso, as vezes nervoso e que desde então as vezes pareço não contribuir muito. Pois bem, Nesse tempo que a observei, percebi que ela era anciosa, seu nervosísmo era tanto que chegava a carregar uma semana inteira de energia negativa, o ‘não contribuir muito’ pude ver em meu velho.

. Nos diálogos (nesse momento somente estava ali como ouvinte), era incrível recolher e fazer um resumo da insatisfação, eram reclamações atrás de reclamações, sempre visando o “eles próprios” e também para ajudar na casa (isso muito pouco), que precisa sempre estar organizada. Isso, quando não era questão da verba, era os sentimentos, e eu ali pensando que estava sofrendo sozinho, espere só ‘a quem sabe um dia’ ser um chefe de família, não é fácil. E o que eu sentia ou deixava de sentir, não importava tanto.

. “Dinheiro não é tudo na vida” mas “o amor não põe comida na mesa”, é uma sequência incrível essas duas frases. ‘Vale lembrar que estou aprendendo aqui também’. E o quanto que cometem erros! Esse ‘o erro’ faz parte, não tem para onde correr. Que tal corrigir-los?

. Eis que surgiu um belo e mais um dia de pesquisa. Com as mesmas caracteristicas descritas no inicio do texto. Pude perceber o que eles esperam do seu filho e que meu trabalho ao longo do tempo realmente deu certo, provei da confiança a competência, e que como eles me davam expressões, gestos e como tentam adivinhar o que penso. Foi pelo o que passei como um timido, eles tentam acertar o que se passa. Nos dias de alegria ou de tristesa deixava de lado e dizia um baixo “tá tudo bem” (Minha fuga ‘atalho’).

. Tá aí, o mais importante desse experimento: respeitar os pais, mesmo no momento em que sua visão é correta, até mesmo que seja. Só dar uma chance para aprender, dar oportunidade assim como eles nos deram e amar-los. Desde que a sinceridade esteja em jogo. E com isso, aprendemos, sabemos e ensinamos: “somos professores e alunos também” ‘anônimo’.

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