quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Relatório do dia

. Ultimamente sofri um descarrego de lembranças. O tempo frio com chuva, não há a observação do ruim, mas, de momentos onde os limites eram menos amplos, de tudo que por acaso não conseguiria fazer, cumprir, sempre tentando de alguma forma melhorar. De todas essas memórias que me convém a infância, os dias bons, sossegado e os dias de dificuldade perante desconhecidos que pelas suas confianças me desorientava.

. A parte de ficar sozinho já é um costume, então, me faz o trabalho ter que saber conviver com outras pessoas ao meu redor, ajudando ou não e parar de ficar preocupado se no momento atrapalho ou ajudo. Pensando bem, atrapalho bastante, porém, aprendendo com isso, há aí um sentido de progressão por minha parte. Se tiver como melhorar e começar de alguma forma que seja assim, na vergonha.

. No ultimo final de semana fiquei totalmente cego. O que pensava não fazia sentido, e quando me via sozinho simplesmente não queria estar, mesmo tendo que enfrentar o silêncio constrangedor ao lado de alguém. Vejo a dor de outras pessoas quase todos os dias e casos graves de até perder a vida, se ouve a vez que pensei que poderia me sentir bem ajudando as pessoas a melhorarem queria fazer da melhor forma. Porém, não quero fingir me preocupar como vejo muito por parte de outros.

. Vejo, vivo, critico, escrevo. Como ainda estou treinando o dialogo de dizer como foi meu dia, como foi há uma semana, minha observação pelos casos que passei e de alguma forma relatar do admirável pelo incrível que possa parecer são novidades, pois do ser que parecer ser fechado e que em fim pode relevar boas escolhas, progressão e mostrar uma forma diferente de ver aos acontecimentos. Mesmo aparecendo muitas falhas.

. De alguma forma o estar só está fazendo pouco sentido, já que se criar barreiras para tal foi trabalhoso e ao mesmo tempo automático, é sempre assim, se acomodando aos poucos até que isso lhe domine completamente. Quase a mesma coisa que pensar: “não é você quem consome os materiais, os materiais quem ti consomem”. Visão diferente, pessimista, nula? Vai saber. Alienados de alguma forma para camuflar as preocupações, se drogando, bebendo, fumando para tentar voltar no tempo ou pouco se preocupar com o futuro. Quase sempre em fuga.

15/09/08