quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fim

. Sabe que quando tudo que te deixa/faz feliz de repente acaba ou vai embora sem mais nem menos? É como imaginar o mundo explodindo ou um muro imenso desabando. É perder o chão, cair e não ter como se levantar. Tudo bem que não é necessário tanto drama, mas quando se gosta muito é tudo isso junto, ‘ah como amo e odeio o amor’.

. Aquele verão foi tão incômodo que não havia noites que me sossegavam, estava tudo indo tão bem para um dia nada mais, nada menos ser dispensado. A paixão que existia em mim foi usada, não sabia o porquê do fim. E a culpa segundo ela não era minha e sim da mesma e da distância.

. Foi então aberto um imenso buraco no meu peito, sentia ódio, frustação, tristeza, solidão e todo aquele momento de felicidade vividos em alguns dias retornavam para aumentar a depressão, um cheiro, uma cena, era nostalgico. Necessitando de uma maneira desesperadora de esquecer, acabava virando saudades, 'oh vida bandida'.

. O momento que perdi o meu amor, minha escolhida, rendeu dias e noites de desgosto tornando as férias de verão em torturas. Não existiam lágrimas, mas era possível visualizar o choro de alguém abandonado, um grito desesperador, o tentar entender do por quê. Tentando retomar um equilíbrio que foi perdido a forma de um amor até então forte e despedaçado. Foi uma carona de curto período. Restando o recolher dos cacos para colar um novo coração para ter capacidade de amar novamente.

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