sexta-feira, 11 de março de 2011

Empresas, Lógica e Compromisso

. Sabe aquele produto que se economiza tanto para adquirir ou então aquela viajem longa por uma viação em que você já está acostumado e até mesmo aquela conta de energia que está em seu nome? Já parou para perguntar o que fazer se algum desses consumos desanda ou acontece alguma coisa inesperada que pode te deixar com irado? Para os que têm paciência ou até condições pode não significar tanto.

. A questão é que no momento em que obtemos o produto estamos dando um voto de confiança para o vendedor, marca e assinando um contrato de qualidade e compromisso. E dela se quebrada para a empresa poderá ser somente menos um comprador. O consumidor a cada dia tem mais força e escolhas se quiser seguir a diante, mas no Brasil é tudo mais difícil. Por exemplo, quando um aparelho/eletrodoméstico é danificado e a empresa de energia não quer ressarcir o aparelho perdido e ainda ser mal tratado pelo atendente.

. E aquela viação em que você viaja desde pequeno? Cria um sentimento por ela viajando por tanto tempo, até descobrir que aquela sua parada justamente a sua não pode ser realizada, isso em uma cidade grande, que tem o guichê na rodoviária e simplesmente suas opções é parar no meio do nada ou ir para a próxima “parada obrigatória” fazendo o passageiro gastar tempo e dinheiro. Para quem nunca passou por isso é muito ruim, inclusive se for um universitário com dinheiro contado.

. Qual a lógica disso tudo? Simplesmente facilitar, se é caminho uma parada para um descer não é nada, repor pelo estrago cometido é um dever e trabalhar para a coisa dar certo. Não vai mal para a empresa, antes que agrave e cada vez mais pessoas estejam insatisfeitas com o serviço ou qualidade do produto (ocorre o contrário, não estão nem aí), afinal de contas sem o compromisso não se tem clientes e confiança quando quebrada é difícil de reconstruir.

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