sábado, 21 de junho de 2008

Estrela [+ Curiosidades]

Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido a sua força gravitacional. Esse corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou Anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas.
As estrelas podem ser vistas como enorme compactadores de matéria. O hidrogénio e o hélio, que estão na base da sua formação - por serem elementos com apenas um e dois elétrons (electrões em Portugal), mais simples de fundir - são lentamente, ao longo de milhões de anos, comprimidos dando origem a elementos mais pesados, nomeadamente metais, cujos átomos são mais difíceis de fundir. Esta incapacidade de fusão, leva irremediávelmente à morte da estrela, como no caso do Sol. Dado que nos primórdios do Universo, o hidrogênio (H) e o hélio (He) eram basicamente os únicos elementos existentes, isso significa que todos os restantes elementos conhecidos atualmente, como por exemplo o ferro, o carbono, oxigênio, nitrogênio, foram fabricados por estrelas. A sua distribuição pelo Universo cabe principalmente às supernovas, que ao explodirem espalham por milhões de quilômetros estes materiais, dando origem a novas estrelas e sistemas planetários.
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Estrela

Em teu brilho
Da tão majestosa arte
Extravagante beleza

Leve ao teu caminho
Da estrada longa ao qual ilumina.
Arriscado teu trilho
Das emoções apagadas desde então.

Da tua origem onde surgem mais esplendores
Por onde esteja se destaca,
Só como a ti que acomete os céus
Assim mostra suas geometrias vivas

Dos amadores, que assim em tua presença
Desencadeia, chora ao louvor por esperança
Tal desejo de juntar a ti e compartilhar o querer
Levar para o distante uma eterna vontade
Da tal não almeja sua perda.

Por um ou outro ser que a observe
Do encanto suave que mostra a doce paixão
Se mesmo conhece há ti pouco
Talvez se torne forte e determinada
Levando a história de uma limitada existência.

A tão grandiosa chama que afaga os luminares
Por tão simples que pareça por explicá-lo
Complexa assim por tais sentidos e desejos
Por tantas palavras indecisas
Marcante pela sensação
Do afoito e ardente por ventura;
Ao inclinar d’alma.

(R.Carlos)

Um comentário:

Tαssiαnα disse...

Simplesmente palavras encantadoras...
Além de odontólogo escritor!

Esse Johnny...
=]